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Câncer de mama: como é feito o diagnóstico?

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câncer de mama é um tumor maligno que aparece na região das mamas e axilas. Essa doença pode ser diagnosticada precocemente, o que contribui para um maior sucesso no tratamento.

As consultas de rotina com ginecologista e com o mastologista, bem como o autoexame, são grandes aliados das pacientes.

Especialmente para as nossas leitoras, neste artigo, vamos explicar o processo de diagnóstico do câncer de mama e a importância do acompanhamento frequente para o bem-estar da sua saúde. Aproveite a leitura!

Importância do autoexame

O autoexame é uma estratégia que ajuda no diagnóstico precoce do câncer de mama. Ele pode ser feito pela própria paciente, com frequência, além ser uma importante medida para que cada mulher consiga conhecer o próprio corpo.

A orientação é que cada paciente observe possíveis alterações por meio da palpação na mama durante a sua rotina, o dia a dia, seja no banho ou trocando de roupa.

Para isso, é preciso que você fique atenta há alguns sinais, como:

  • Secreção saindo da mama;
  • Nódulo (“caroço”) mamário que persiste por mais de um ciclo menstrual em pacientes acima de 30 anos;
  • Nódulo mamário de consistência dura e que está aumentando de tamanho;
  • Nódulo mamário em pacientes acima de 50 anos;
  • Lesão na pele da região;
  • Gânglios nas axilas, que podem se tornar nódulos;
  • Aumento do tamanho da mama, com sinais de edema;
  • Retração na pele da mama;
  • Alteração no formato do mamilo.

Por isso, as mulheres devem saber reconhecer o que é e o que não é normal em suas mamas, pois muitas pacientes acabam conseguindo caminhar para o diagnóstico do câncer de mama por meio do autoexame.

E, caso você encontre algum sinal de alteração na sua mama, não deixe de procurar por um médico especialista em mastologia, que saberá investigar o seu quadro de saúde e te recomendar a melhor opção de tratamento.

Consulta com ginecologista e mastologista

Tanto o ginecologista quanto o mastologista são especialistas que colaboram para o diagnóstico do câncer de mama. O mastologista estuda e cuida da mama, enquanto o ginecologista é responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças dos órgãos pélvicos femininos.

Muitas mulheres costumam ir anualmente ao ginecologista, assim, o profissional costuma solicitar um exame para checar as mamas, como a ultrassonografia mamária, além de realizar no consultório o exame físico.

Esse acompanhamento com o ginecologista ajuda na detecção precoce da doença, aumentando as chances de um tratamento mais eficaz.

Caso o ginecologista encontre alguma alteração, ele irá encaminhar a paciente para um mastologista, que é o especialista indicado para conduzir o tratamento.

Além disso, se você perceber no dia a dia mudanças na região mamária, procure um mastologista para ter uma avaliação completa.

Vale ressaltar que é fundamental manter consultas de rotina com o ginecologista e com o mastologista para fazer um acompanhamento da sua saúde.

Como é o diagnóstico do câncer de mama?

O processo de diagnóstico da mama deve contar com o apoio de um mastologista e pode não necessariamente identificar um tumor maligno. Isto é, a investigação pode levar à descoberta de um nódulo benigno.

Existe uma série de exames médicos para diagnóstico do câncer de mama. Abaixo, vamos listar e explicar cada um deles para tirar todas as suas dúvidas. Confira!

1. Autoexame

Esse exame é feito pela própria paciente e consiste em observar e palpar as mamas para encontrar anormalidades. O hábito visa contribuir para a descoberta precoce de um câncer.

No entanto, pacientes, principalmente com alto risco de desenvolver a doença, devem optar por um acompanhamento mais detalhado com o mastologista. Em outras palavras, o autoexame não é suficiente para diagnosticar câncer.

2. Exame físico

O exame físico é realizado pelo ginecologista e/ou mastologista, que realiza a palpação e identifica a presença de nódulos, secreção e outras alterações.

Mas essa avaliação não permite ao médico reconhecer lesões benignas ou malignas, sendo necessária a realização de exames complementares.

3. Ultrassom mamário

Com o ultrassom mamário e de axilas é possível investigar alterações, como cistos (bolsas cheias de líquidos) que podem ser mais difíceis de visualizar na mamografia. É útil também para diferenciar cistos de massas mais sólidas.

4. Mamografia

mamografia um exame por imagem que usa a radiação ionizante de baixa dose, que consegue analisar nódulos ou agrupamento de microcalcificações.

Essa avaliação é indicada para pacientes acima de 50 anos. Segundo o Ministério da Saúde, não há recomendação para que esse exame seja feito em mulheres com idade inferior, com exceção de casos muito específicos.

5. Ressonância magnética

A ressonância magnética é capaz de contribuir para o diagnóstico de alguns tipos de câncer, principalmente, aqueles que não são identificados na mamografia.

ressonância magnética das mamas deve ser usada em conjunto com a mamografia para casos de pacientes com um alto risco de desenvolvimento de câncer de mama.

6. Biópsia da mama

A biópsia é a remoção de uma porção de tecido para avaliar a presença ou não de câncer. O médico irá avaliar a quantidade de tumores, localização e tamanho para decidir o melhor tipo de biópsia. As mais frequentes são:

  • Punção aspirativa por agulha fina (PAAF);
  • Biópsia por agulha grossa;
  • Biópsia cirúrgica;
  • Biópsia de linfonodo.

7. Exame de sangue

Algumas proteínas específicas presentes no sangue, como CA 125, CEA AFP E CA 15.3, podem ajudar a identificar um processo cancerígeno no corpo, caso estejam em uma quantidade elevada.

Por isso, o exame de sangue também pode ser usado para o diagnóstico do câncer de mama.

Tratamento de câncer de mama

O tratamento para o câncer de mama é diferente para cada paciente, de acordo com o diagnóstico. Além disso, há alguns fatores que ajudam a determinar o melhor tipo de abordagem, como:

  • Tamanho do tumor;
  • Quantidade de nódulos;
  • Idade da paciente;
  • Histórico de saúde;
  • Histórico da família.

O mastologista deverá avaliar todas essas questões para definir o tratamento adequado para cada caso.

Por isso, é importante você se consultar regularmente com esse profissional para conseguir ter um diagnóstico precoce e para ter as melhores orientações.

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