Cuidar da saúde do nosso corpo é muito importante e, principalmente, quando o assunto é a saúde do coração, um órgão tão fundamental e que pode ser sensível, em alguns casos. Exames como o eletrocardiograma são grandes aliados para garantir um diagnóstico precoce e evitar doenças cardiovasculares.
O eletrocardiograma consegue detectar anormalidades cardíacas, assim como é importante para o médico poder acompanhar também a evolução de algumas doenças, a eficácia de medicamentos em tratamentos e entre outros.
Neste artigo, vamos te ajudar a entender mais sobre esse exame, além de explicar a sua funcionalidade e o tipo de preparo. Continue a leitura para aprender mais!
O que é o eletrocardiograma?
O eletrocardiograma é um exame que avalia a atividade elétrica do coração e, para isso, conta com o uso de eletrodos fixados na pele e que captam o ritmo dos batimentos cardíacos por minuto.
Por ser um exame simples, não invasivo e indolor, ele é utilizado com frequência em emergências e também em check-ups preventivos do coração.
Além disso, ele é muito importante para identificar isquemia do coração, doenças das válvulas cardíacas, cardiomiopatia, pericardite, sequelas cardíacas da hipertensão arterial e outras anormalidades.
Para que serve o eletrocardiograma?
Um dos principais objetivos do eletrocardiograma é ver se existem falhas na condução elétrica do coração, se há bloqueios ou partes do músculo que não estão funcionando como deveriam.
Todos esses problemas podem sinalizar a possibilidade de o paciente estar com alguma patologia cardíaca.
O eletrocardiograma também consegue nos apontar suspeitas de arritmias, taquicardias ou bradicardias, que é quando o coração está batendo mais rápido ou devagar demais do que o normal. Nesse caso, no entanto, será necessário fazer exames complementares para se chegar a um diagnóstico concreto.
Listamos abaixo alguns dos problemas cardíacos que o eletrocardiograma auxilia no diagnóstico:
- Aumento de cavidades cardíacas;
- Patologias coronarianas;
- Infarto do miocárdio;
- Distúrbios na condução elétrica do órgão;
- Problemas nas válvulas do coração;
- Irregularidades no ritmo cardíaco;
- Infarto em situações emergenciais;
- Doenças genéticas;
- Doenças transmissíveis e entre outros.
Outro ponto que vale ressaltar é que o eletrocardiograma pode ser um aliado para verificar a saúde do coração quando há diversas doenças presentes, como: colesterol alto, tabagismo, diabetes, hipertensão e pessoas com histórico familiar de doença cardíaca precoce.
Ele serve, inclusive, para monitorar dispositivos implantados no coração, como é o caso do marcapasso.
Indicações para exame de eletrocardiograma
O eletrocardiograma por ser um exame simples, que pode ser realizado por qualquer pessoa. Além disso, não é preciso fazer um preparo prévio. Normalmente, ele dura de 5 a 10 minutos para ser concluído.
Esse exame deve ser feito de acordo com a faixa etária e o sexo do paciente. Sendo assim, os médicos costumam solicitá-lo anualmente a mulheres, a partir dos 50 anos, e a homens, a partir dos 40 anos.
Ele também pode ser usado em exames admissionais e demissionais para funcionários. O eletrocardiograma serve, inclusive, para uma primeira triagem em um serviço de emergência hospitalar, quando o paciente tem histórico familiar ou risco de desenvolver doenças cardíacas.
Separamos uma lista de sintomas que podem acionar um sinal de alerta para a realização desse exame, como:
- Dor no peito;
- Desmaios frequentes;
- Palpitações no coração;
- Cianose (descoloração);
- Sensação de compressão ou queimação no tórax;
- Falta de ar;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Tontura frequente.
Vale ressaltar que pacientes que fumam, têm o colesterol alto, estão acima do peso e são diabéticos devem fazer o eletrocardiograma de rotina para checar se está tudo certo com o seu coração.
Risco cirúrgico e o eletrocardiograma
Você sabia que o eletrocardiograma é um exame comum de ser solicitado antes de um paciente fazer algum procedimento cirúrgico?
Esse exame é muito importante para garantir que o protocolo de anestesia seja cumprido corretamente de acordo com a necessidade de cada paciente.
Avaliar o risco cirúrgico cardiológico com uma consulta pré-operatória e com a realização do eletrocardiograma colabora para que a cirurgia a ser realizada tenha sucesso.
O médico irá investigar a saúde do seu coração e, com isso, dará as melhores recomendações para que a cirurgia ocorra bem. Além disso, dependendo dos resultados da avaliação, a cirurgia pode ser até descartada.
Principalmente porque infartos em pré e pós-operatórios são os maiores causadores de óbitos em procedimentos cirúrgicos.
Preparo para o exame de eletrocardiograma
O exame costuma ser feito com o paciente deitado em uma maca e o médico coloca eletrodos espalhados pelo peito para que possa ser captado os impulsos elétricos de áreas diferentes do coração.
Por meio desses eletrodos, as oscilações são conduzidas ao eletrocardiógrafo e registradas em gráficos impressos numa bobina de papel.
Para que o eletrocardiograma seja realizado corretamente é preciso que a pele, onde os eletrodos serão fixados, esteja limpa e livre de roupas. Caso o paciente possua muitos pelos no peito, pode ser necessário fazer uma depilação ou raspagem antes.
Além disso, o exame não pode ser feito com acessórios no pescoço, braços ou pulso. Os médicos também não recomendam que os pacientes façam exercícios físicos antes de realizar o eletrocardiograma, pois isso pode alterar o resultado final.
Vale reforçar que é importante o paciente relatar ao médico quais os medicamentos que utiliza, até porque alguns remédios podem modificar o resultado do eletrocardiograma.
Após a realização do exame, é possível retomar as atividades do dia a dia normalmente, já que não é preciso fazer o uso de nenhum tipo de sedação ou medicação.
Como é o laudo do eletrocardiograma?
A partir das ondas do gráfico, o médico cardiologista interpreta e identifica os marcadores como cadência e frequência do coração. É considerado normal para uma pessoa ter entre 60 e 100 batimentos por minuto.
O médico também costuma ficar atento ao tamanho e duração das ondas para chegar a uma conclusão mais completa.
Se for detectado qualquer tipo de problema com o coração, será preciso, talvez, repetir o eletrocardiograma ou, inclusive, fazer exames complementares, como o ecocardiograma e o holter.
Importância de ir ao cardiologista
É fundamental manter consultas regulares com um cardiologista como uma medida de prevenção para a saúde do seu coração.
Pacientes com histórico familiar de doenças cardiovasculares devem manter uma periodicidade ainda mais frequente em procurar o acompanhamento e avaliação de um especialista.
Se você notar alguns dos sintomas listados abaixo, vale consultar um cardiologista imediatamente. Confira!
- Suor frio;
- Cansaço excessivo;
- Falta de ar;
- Baixa tolerância para exercício físico;
- Tosse seca e persistente;
- Dores ou desconforto no peito;
- Ronco durante o sono;
- Palpitações ou taquicardia;
- Desmaios ou tonturas constantes;
- Má digestão, enjoo e perda de apetite.
Quando procurar o cardiologista
Pessoas que possuam algum fator de risco para desenvolver doenças cardiovasculares devem fazer a primeira visita ao cardiologista aos 30 anos, no caso de homens, e aos 40 anos, no caso de mulheres.
Mas, claro, se você sentir algum sintoma ou perceber um sinal de alerta antes disso, não deixe de procurar ajuda médica.
Os fatores considerados de risco para problemas no coração são:
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Obesidade ou sobrepeso;
- Colesterol e triglicerídeos elevado;
- Maus hábitos de vida, como tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e dieta inadequada;
- Histórico familiar;
- Fatores psicossociais, como depressão, ansiedade e estresse.
Quais outros exames o cardiologista pode pedir?
Além dos exames mais simples e de rotina, o cardiologista pode sentir a necessidade de solicitar outros exames do coração mais complexos, como:
- Teste ergométrico;
- Hotler;
- Ecocardiograma;
- Raio X de tórax.
O médico apenas irá pedir exames complementares se ele tiver alguma suspeita de patologia cardiovascular e para conseguir realizar um diagnóstico mais preciso. Por isso, o cardiologista é o profissional indicado para fazer essa recomendação.
Dicas para cuidar do coração
Como sempre, manter um acompanhamento médico regular e realizar exames de rotina garante que o paciente se previna de doenças sérias, além de colaborar para um diagnóstico precoce e um tratamento mais eficaz.
Não deixe para procurar um cardiologista somente quando sentir algum sintoma.
Para te ajudar a cuidar da saúde do seu coração da melhor forma possível, preparamos uma lista com dicas bem simples. Confira!
- Não fume;
- Adote uma alimentação equilibrada;
- Beba bastante água;
- Faça exercícios físicos regulares;
- Descanse e tenha boas noites de sono;
- Não se esforce demais ao começar uma nova atividade física;
- Controle o nível de estresse e mantenha a sua saúde mental em bom estado.
Você também pode contar com o nosso time de cardiologistas para fazer o seu check-up e manter a saúde do coração em dia, além de contar com toda a estrutura necessária para realizar o seu eletrocardiograma, cujo laudo sai em até 30 minutos.Para agendar sua consulta, clique aqui.
