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Exames de coração: quais são e quando fazer

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O cuidado com a saúde envolve uma atenção global com seu corpo. E os exames de coração são grandes aliados para zelar por esse órgão, que é o mais sensível de nosso organismo. A prevenção é chave para diagnósticos precoces e até evitar doenças cardiovasculares.

Sempre ouvimos que infartos são mais comuns em pessoas idosas, mas o número de casos na faixa dos 20 aos 39 anos aumentou de maneira alarmante, sendo estimativas. Testes como o eletrocardiograma ajudam inclusive a detectar se você tem tendência a desenvolver alguma cardiopatia.

Sendo assim, consultas preventivas com um cardiologista são necessárias, bem como exames laboratoriais de rotina, ou seja, um check-up, principalmente se há algum histórico em sua família.

Ao longo desse texto, explicamos as principais doenças do coração e quais são os testes mais comuns – e quando fazê-los –, além de darmos dicas para ter uma excelente saúde cardíaca. É só continuar a leitura para saber mais detalhes!

Conheça as principais doenças cardíacas

Primeiramente, é essencial conhecer o histórico de sua família, pois a genética tem atuação direta no desenvolvimento de cardiopatias. Se você é mais sedentário, a indicação é fazer avaliações a partir dos 30 anos.

Caso não haja histórico familiar, esse acompanhamento pode começar a ser feito entre os 35 e 40 anos. O que realmente importa é manter um acompanhamento médico de rotina seja qual for o seu caso, afinal as doenças do coração são as principais causas de morte no Brasil.

Acompanhe a seguir as 5 cardiopatias mais comuns:

1. Hipertensão arterial

É a pressão alta, um problema de saúde crônico. Seu perigo está no fato de ser uma doença silenciosa, já que os sintomas costumam aparecer quando a pressão está bem alta. Medir sua pressão frequentemente facilita o diagnóstico.

2. Doença coronariana

A DAC (doença arterial coronária) ocorre quando as artérias do coração são bloqueadas por pequenas placas de gordura – isso causa a isquemia miocárdica, quando o músculo cardíaco não é irrigado adequadamente. É aqui que ocorre o infarto do miocárdio, um agravamento da doença.

3. Doença arterial periférica (DAP)

Quando há placas de gordura na aorta, em seus ramos principais e artérias mais periféricas, temos o diagnóstico é de DAP. Nos casos mais graves, pode haver a formação de um coágulo sanguíneo e obstrução total da artéria que foi afetada.

4. Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O AVC é decorrente da falta de circulação sanguínea em alguma parte do cérebro – e é a doença cardiovascular que mais mata no país. O AVC isquêmico acontece quando o fluxo de sangue numa artéria cerebral é repentinamente obstruído ou reduzido e é o tipo mais comum (são 80% dos casos).

O AVC hemorrágico (20% dos casos) é causado por uma ruptura espontânea de um vaso cerebral, e o sangue vaza para o parênquima cerebral.

5. Cardiopatia congênita

Essa anormalidade na estrutura ou função do coração surge já nas primeiras semanas de gestação, quando o coração do bebê está em formação. Eis aqui um grande motivo para fazer um pré-natal integral.

A cardiopatia congênita é uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca e, se diagnosticada de maneira precoce, dará mais chances de a pessoa não desenvolver um quadro mais grave, que pode culminar em um transplante.

Veja quais são os exames de coração de rotina

Os testes serão solicitados pelo seu cardiologista, que vai levar em conta quais sintomas você tem, seu histórico e fatores de risco. Os exames de rotina são os primeiros a serem pedidos e, então, outros mais complexos. Geralmente, são feitos uma vez ao ano, mas depende de cada paciente.

Vamos conhecer os testes mais comuns que detectam problemas no coração?

Teste Ergométrico

Esse é aquele famoso teste que você precisa correr em uma esteira enquanto o médico avalia seu coração – por isso, também é conhecido como teste de esforço. São necessários eletrodos nos braços, tornozelos e no tórax para acompanhar os batimentos cardíacos, monitorados pelo computador.

O cardiologista vai fazer uma avaliação completa do funcionamento cardiovascular, inclusive observar a pressão arterial e sintomas que possam surgir tanto antes quanto durante e após o teste.

Dessa maneira, é possível diagnosticar a doença arterial coronária, arritmias e é indicado para acompanhamento de quem já tem doenças cardíacas confirmadas.

Eletrocardiograma

O ECG é um dos mais solicitados, pois ele identifica deficiências cardíacas pela avaliação elétrica do coração. Esse teste é bastante parecido com o Teste Ergométrico, há inclusive o uso dos eletrodos – a diferença está no fato de que você não precisa fazer esforço físico enquanto é avaliado.

Com ele é possível avaliar o aumento das cavidades cardíacas e outras patologias coronarianas.

Holter

Funciona da mesma maneira que o eletrocardiograma e, portanto, possui a mesma finalidade. O que o diferencia é o fato de o coração ser monitorado por 24 horas, enquanto os eletrodos conectados ao corpo enviam sinais a uma caixa – é necessário carregá-la com você enquanto realiza suas atividades rotineiras.

O teste vai identificar doenças como arritmias, pericardite, infarto e isquemia miocárdica.

Ecocardiografia

Conhecido também como ecodopplercardiograma, esse exame faz um ultrassom do coração e, pelas imagens geradas, é possível avaliar o tamanho e a espessura das paredes do coração, a quantidade de sangue bombeada e as valvas cardíacas.

É utilizado para diagnosticar tumores dentro do coração, insuficiência cardíaca, sopros, entre outros.

Raio X de tórax

Também é bastante comum e um exame inicial – ele avalia inclusive seu pulmão: se há retenção de líquido, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. O contorno do coração e da aorta também são investigados em busca de acúmulo de cálcio ou aumento de vasos sanguíneos.

É importante ressaltar que exames laboratoriais de sangue de rotina, como glicemia, colesterol e triglicerídeos, são grandes aliados na avaliação da possibilidade de desenvolvimento de um problema no coração.

Alguns exames mais específicos são a Troponina, CK-MB ou CPK.

Saiba como ter um coração de ferro

Até aqui você já conheceu as doenças cardíacas mais comuns, bem como os testes indispensáveis para avaliar a saúde do seu coração. Agora daremos algumas sugestões, que podem parecer óbvias, mas são cruciais para o cuidado com o músculo mais potente do nosso corpo, acompanhe:

  • Não fume: além de diminuir sua capacidade pulmonar, o cigarro prejudica seu corpo como um todo.
  • Tenha uma alimentação saudável: ela te ajuda a controlar o excesso de peso, além de manter o colesterol dentro das taxas aceitáveis.
  • Faça exercícios físicos regulares: falta de tempo não é desculpa! Bastam 30 minutos por dia para diminuir as chances de infarto em um quarto.
  • Não se esforce demais: ao começar uma atividade física, vá devagar, respeite seu corpo, senão seu coração pode ficar sobrecarregado.
  • Tente controlar o nível de estresse: por aumentar a frequência cardíaca, pode causar hipertensão arterial e alterações no tônus vascular. Em casos extremos, infarto. Ou seja, é essencial manter a saúde mental em bom estado.

Por último, mas não menos relevante, faça visitas regulares a seu médico de confiança e mantenha seus testes de rotina em dia. Não espere um problema aparecer para procurá-lo, pois um diagnóstico precoce evita muita dor de cabeça.

Como se pode perceber pela leitura do texto, a prevenção não diz respeito somente a fazer exames de coração – é todo um conjunto de atitudes que são o grande diferencial para uma vida (e um coração) de ferro.

Então, que tal marcar seu horário conosco e colocar sua saúde em dia?

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