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Osteoporose: formas de prevenção, consultas e exames

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A osteoporose é a redução de massa óssea que leva ao desenvolvimento de ossos ocos, finos e sensíveis, tornando-os, assim, mais suscetíveis a fraturas.

Essa doença costuma acometer pacientes de ambos os sexos, no entanto, afeta principalmente as mulheres em pós-menopausa.

No Brasil, cerca de 2,4 milhões de fraturas por ano são decorrentes da osteoporose. Por isso, neste artigo, queremos esclarecer o que é essa doença, suas causas, formas de diagnóstico e tratamento. Aproveite a leitura!

O que é a osteoporose?

É comum que a osteoporose não apresente sintomas antes de estar em uma fase mais grave, por isso, ela é uma doença silenciosa e perigosa. Manter uma rotina de exames preventivos colabora para que ela seja diagnosticada precocemente, diminuindo os riscos de fraturas.

Os ossos necessitam do estrogênio para que seja possível manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Esse hormônio feminino também está presente nos homens, só que em uma quantidade menor.

As mulheres acabam sendo mais afetadas por essa doença, pois ao entrar na menopausa, os níveis de estrogênio reduzem consideravelmente. A partir disso, os ossos se descalcificam e se tornam frágeis.

Regiões do corpo afetadas pela osteoporose

A osteoporose afeta, em sua maioria, as vértebras da coluna, a bacia, o punho e o braço. Dentre todas essas partes do corpo, a mais perigosa para uma fratura é a da bacia, pois um quarto dos pacientes que sofrem esta fratura acabam vindo a óbito. Aqueles que sobrevivem, apresentam uma queda em sua qualidade de vida.

A sua primeira etapa dessa doença é chamada de osteopenia e ela costuma ter início a partir do desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração.

Tipos de osteoporose

Outro ponto que vale ressaltar é que há dois tipos de osteoporose: a primária e a secundária.

Osteoporose primária

A osteoporose primária surge devido a questões hormonais e é mais comum após a menopausa.

Osteoporose secundária

Já a osteoporose secundária é desenvolvida por causa de outras doenças ou por uso contínuo de remédios, como corticoides e anticonvulsivantes.

O grande aliado para um diagnóstico precoce, para medidas de prevenção e para um tratamento eficaz é o paciente manter uma rotina de consulta e exames para osteoporose regularmente.

Causas da osteoporose

Com o envelhecimento, o corpo sofre algumas mudanças, há a perda de hormônios femininos e os ossos ficam mais porosos. O organismo também começa a perder a sua capacidade de absorver o cálcio, aumentando as chances do surgimento da osteoporose.

Em pessoas com mais idade, as células formadoras dos ossos ficam com o metabolismo mais lento, enquanto que as células responsáveis por reabsorverem os tecidos ósseos passam a trabalhar de forma mais acelerada.

Além disso, maus hábitos, como sedentarismo, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de álcool colaboram para o surgimento de problemas como a osteoporose.

Mas, vale reforçar que as principais causas para o desenvolvimento desta doença são a insuficiência de vitamina D, cálcio e a predisposição genética.

Medicamentos e doenças influenciam

Medicamentos, como glicocorticoides, anticonvulsivantes, quimioterápicos, doses em excesso de hormônio tireoidiano, pioglitazona e entre outros, podem causar a osteoporose.

Diversas doenças também podem ser fator de risco como problemas renais ou endócrinos, artrite reumatoide, mieloma múltiplo etc.

Para te ajudar a não se esquecer de nenhuma das causas da osteoporose, reunimos as principais em uma lista. Confira abaixo!

  • Envelhecimento;
  • Dieta pobre em cálcio;
  • Doenças autoimunes;
  • Excesso de consumo de álcool;
  • Menopausa;
  • Artrite reumatoide;
  • Magreza em excesso;
  • Diabetes;
  • Disfunção na tireoide;
  • Uso excessivo de remédios com corticoides.

Todas essas situações que comentamos influenciam de alguma forma para que o corpo não funcione do jeito adequado, ocasionando, assim, o desequilíbrio entre a formação e a destruição óssea.

Diagnóstico da osteoporose

Um dos primeiros pontos a ser mencionado é que o diagnóstico da osteoporose pode ser realizado por diversas especialidades médicas, como um clínico geral, geriatra, ginecologista, ortopedista ou reumatologista.

O diagnóstico é feito em consultas de rotina, conforme o paciente vai envelhecendo, ou ele também pode ser feito de uma forma mais tardia, quando a pessoa sofre uma fratura.

Para fazer essa avaliação, o médico irá analisar o histórico de saúde e genético do paciente, além de solicitar exames para se chegar a uma conclusão mais exata.

Exames para diagnóstico de osteoporose

Alguns exames de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética auxiliam no diagnóstico e acompanhamento da osteoporose.

No entanto, para se ter um diagnóstico precoce da doença é importante fazer o exame de densitometria óssea. Ele costuma ser solicitado para mulheres a partir dos 45 anos e para os homens a partir dos 65 anos.

Fatores de risco devem ser considerados

Pacientes que possuem fatores de risco ou que tenham casos na família, devem fazer um acompanhamento médico mais regular e procurar se consultar com um especialista para conseguir se prevenir do desenvolvimento da doença.

Por isso, não deixe de cuidar da sua saúde e adotar uma rotina de check-up médico. Na nossa clínica, você encontra profissionais de todas as especialidades médicas e uma estrutura de qualidade para realizar os exames necessários com o preço acessível para o seu bolso.

Tratamento para osteoporose

O tratamento para a osteoporose é uma junção de medidas que contribuem para a recuperação do corpo.

Um dos primeiros passos é conter a perda de massa óssea por meio do ajuste em seu plano alimentar, fazendo com que o paciente faça a ingestão da quantidade adequada de cálcio e vitamina D.

Caso a alimentação não seja suficiente para alcançar o resultado esperado, certamente o médico irá indicar suplementação de vitaminas e minerais.

É possível que em alguns pacientes seja necessário fazer o uso de remédios que possam melhorar a resistência do osso, impedindo, assim, a degeneração e incentivando a reconstrução óssea.

Medicação deve ser orientada pelo médico

No entanto, a escolha da medicação deve ser feita pelo seu médico, pois cada tipo de remédio funciona para quadros diferentes. Por isso, não se automedique e procure o auxílio de um especialista.

Quando há fraturas, o paciente terá que fazer uso de medicação para aliviar e controlar a dor, além de ficar por longos períodos de repouso completo para se recuperar.

O tratamento da osteoporose não consegue chegar a uma cura completa da doença, mas ele pode reverter a fragilidade óssea e reduzir os riscos de fraturas.

Já as medidas preventivas são eficazes e conseguem conter as consequências da doença e um agravamento.

Como se prevenir da osteoporose?

Se prevenir contra a osteoporose é a melhor forma de evitar chegar a um agravamento dela. Por isso, as medidas devem ser adotadas desde a infância, por meio de uma alimentação equilibrada e rica em cálcio, vitaminas e minerais.

A atividade física, em qualquer idade, colabora para o fortalecimento dos ossos e dos músculos, formação de massa óssea e ganho de massa muscular, prevenindo o corpo da osteoporose e também de fraturas e lesões.

Como mencionamos antes, fazer a ingestão de cálcio e ter aporte de vitamina D é muito importante não somente para a saúde dos ossos, mas também para o nosso bem-estar geral. A melhor forma de obter essa vitamina é por meio da exposição ao sol, ou com o auxílio de suplementos vitamínicos.

Se você tem histórico familiar, fique atento

Todas as medidas de prevenção colaboram para evitar que você desenvolva a osteoporose ou para garantir que você não tenha a doença em sua forma mais grave. Entretanto, se você tem histórico familiar de osteoporose, provavelmente, você terá a doença.

Lembre-se sempre de manter uma rotina de consulta e exames para osteoporose com frequência, assim, aumentam as chances de um diagnóstico precoce que pode preservar a saúde dos seus ossos.

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