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Translucência nucal: para que serve esse ultrassom do pré-natal?

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A gestação de toda mulher costuma ser um momento com muitas consultas e exames e, às vezes, entender a funcionalidade de cada um deles não é uma tarefa fácil.

Para descomplicar esse universo para você, no texto de hoje, vamos explicar sobre um exame que é um grande aliado ao longo do pré-natal: a translucência nucal.

Esse exame é fundamental, pois ele mede o acúmulo de líquido na região da nuca do bebê e, assim, identifica diversas doenças genéticas e malformações, como a Síndrome de Down.

Curtiu o tema? Então, leia tudo com muita atenção e tire todas as suas dúvidas sobre esse tipo de ultrassonografia. Aproveite a leitura!

O que é ultrassom de translucência nucal?

Por meio do ultrassom de translucência nucal é possível investigar o tamanho e a quantidade do fluido que fica entre a pele e a gordura da nuca do bebê, além de descobrir problemas cardíacos, já que o exame consegue analisar o ducto venoso.

Com ele, também dá para identificar a presença do osso nasal, que se encontra abaixo da linha da pele do nariz. Caso isso não aconteça, pode ficar evidente que haja alguma doença cromossômica no neném.

Por ser um exame genético, seu principal objetivo é indicar as seguintes patologias:

A translucência nucal aumentada pode, inclusive, ser causada por infecções agudas, hidropisia fetal ou higroma cístico.

Como é feito o ultrassom de translucência nucal?

O ultrassom capta as imagens de acordo com o movimento do aparelho utilizado, indicando as mensurações fetais, como comprimento e medida da nuca.

Em sua maioria, o exame é feito por via abdominal, mas pode haver a necessidade dele ser realizado por via transvaginal se a posição do bebê estiver dificultando a sua própria visualização.

A imagem do ultrassom de translucência nucal via transvaginal costuma ter uma qualidade melhor e, por isso, o médico que está acompanhando a gestante pode recomendar a preferência em fazer o exame dessa forma.

Como interpretar o resultado do US?

O resultado do exame é considerado dentro do normal quando ele se encontra abaixo de 2,5 cm. Se o valor for maior, vale consultar a opinião e análise do médico obstetra que saberá dar as orientações certas para esse caso.

Vale ressaltar que a translucência nucal pode estar aumentada e, mesmo assim, o bebê pode ser perfeitamente saudável.

Além disso, o resultado do exame somado a presença ou não do osso nasal e a idade da mãe, pode levar o obstetra a solicitar a realização de exames complementares, como:

  • Diagnóstico pré-natal não invasivo, feito por exame de sangue;
  • Biópsia do vilo corial;
  • Amniocentese.

Em qual semana fazer a translucência?

Durante o pré-natal, o segundo ultrassom obstétrico que a gestante deve fazer é o de translucência nucal. Segundo o Ministério da Saúde, ele é realizado entre o 11º até a 13º semana de gestação. No entanto, isso pode variar de acordo com a orientação do seu obstetra.

O exame só deve ser feito especificamente nesse período, pois é quando o bebê se encontra no tamanho adequado para que a análise seja completa, conseguindo, assim, identificar cerca de 75% dos casos de Síndrome de Down, como também de outras complicações.

Diferencial do exame de translucência

Como já mencionado, a translucência nucal é capaz de calcular qual o risco do bebê desenvolver alguma complicação ou malformação durante a gestação. Entretanto, é importante mencionar que esse exame sozinho não chega ao diagnóstico final de Síndrome de Down ou de qualquer outra patologia.

Caso seja identificada a translucência nucal aumentada, o médico irá pedir outros exames para que seja possível se chegar ao diagnóstico concreto, inclusive cordocentese e ecocardiografia fetal.

Por que as gestantes devem fazer esse exame?

A translucência nucal é considerada um dos exames mais importantes do pré-natal, porque ele indica o risco do bebê ter algum tipo de doença genética.

Outro ponto relevante é que antigamente o surgimento deste problema estava muito associado à idade da mãe, pois acreditava-se que grávidas com mais de 35 anos tinham um maior risco do neném desenvolver translucência nucal aumentada.

Por meio da medida realizada no ultrassom, o médico distingue quais pacientes mais jovens têm o risco aumentado e quais mulheres com a idade mais avançada podem ser classificadas com baixo risco de translucência nucal aumentada.

Quando o resultado do exame categoriza como sendo de baixo risco, isso significa que há mais chances do bebê estar saudável.

Existe alguma contraindicação ou desvantagem?

O exame de ultrassom de translucência nucal classifica cerca de 80 a 90% dos bebês com Síndrome de Down como sendo de alto risco. Enquanto, cerca de 10 a 20% deles têm a medida dentro do normal, sendo categorizada como baixo risco.

Por isso, esse exame não é considerado um teste de diagnóstico, pois é preciso de outros exames complementares para confirmar realmente a presença de alguma complicação, doença genética ou malformação.

No entanto, um ponto positivo é que por não ser invasivo, não há contra-indicações para fazer a translucência nucal.

Outros exames do pré-natal

pré-natal é fundamental para se ter uma gestação tranquila, saudável e segura. A consulta com o obstetra e os exames variam de acordo com o seu período gestacional e também com o desenvolvimento da gravidez.

Como são muitos, separamos em uma lista os principais exames do pré-natal para que você entenda tudo muito bem. Confira!

  • Exame de sangue: ideal para verificar anemia e checar o nível de açúcar, além de detectar hepatite B e C, sífilis, HIV, toxoplasmose e rubéola;
  • Papanicolau: responsável por diagnosticar o câncer de útero – normalmente, é feito na primeira consulta de pré-natal;
  • Tipo sanguíneo e fator RH;
  • Exame de urina e urocultura: indica a chance de ter pré-eclâmpsia, além de identificar infecção urinária e acompanhar casos de diabetes;
  • Exame de fezes: analisa a presença de parasitas no intestino, que pode provocar anemia;
  • Ultrassom obstétrico: realizado no início e no último trimestre de gestação;
  • Exame de diabetes gestacional;
  • Ultrassom morfológico;
  • Exame de bactéria de estreptococo B.

Dicas para ter uma gestação saudável

Uma gravidez saudável depende muito dos hábitos adotados durante esse período. Ter uma alimentação equilibrada, fazer exercícios físicos recomendados pelo seu médico, se hidratar e dormir bem são medidas essenciais.

Vale lembrar que a mãe não deve fumar e ingerir bebidas alcoólicas.

Além disso, manter um acompanhamento regular com o ginecologista e obstetra e fazer o pré-natal completo permite que qualquer problema seja identificado precocemente.

A mãe deve ficar atenta também a todas as orientações do profissional que está acompanhando a sua gravidez.

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