A alopecia é a ausência, queda dos cabelos ou pêlos, podendo acontecer de forma transitória ou definitiva e local, regional ou total.
É possível que ela surja em qualquer idade, afetando primeiramente o couro cabeludo, além de, algumas vezes, interromper o crescimento dos fios em barbas, sobrancelhas, cílios e outras partes do corpo.
Existem muitos tipos de alopecias, mas neste artigo vamos falar, principalmente, da alopecia androgenética e da alopecia areata. Aqui, você irá entender as suas diferenças, sintomas e formas de tratamento. Aproveite a leitura!
O que é alopecia androgenética?
A alopecia androgenética é uma forma de queda capilar geneticamente determinada. É comum que homens e mulheres sejam afetados por esse problema.
A doença pode se desenvolver desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e deixa os fios mais finos.
Nos homens, a alopecia androgenética resulta em linhas do cabelo e afinamento na coroa. Já nas mulheres, a tendência é apenas o afinamento dos fios, pois é muito raro que elas venham ficar completamente carecas.
Até o momento, não há cura para este tipo de alopecia e sua progressão é lenta, podendo durar décadas.
Sintomas da alopecia androgenética
O sintoma mais visível é o afinamento dos fios, pois os cabelos ficam cada vez mais ralos e o couro cabeludo mais “aberto”.
Em pacientes mulheres, a região central é a mais acometida e o problema também pode haver relação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo.
Em pacientes homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal, conhecida como entradas.
O que é alopecia areata?
A alopecia areata é caracterizada pela perda de pelos em regiões ovais do couro cabeludo, ou em outras partes do corpo, como cílios, sobrancelhas e barba. É autoimune e faz com que o próprio sistema ataque os seus folículos capilares, gerando a queda.
Entre as suas possíveis causas, encontramos:
- Fatores genéticos;
- Fatores Imunológicos;
- Fatores Ambientais.
Há casos que esse tipo de alopecia pode estar associado a doenças como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e outras condições alérgicas.
Vale lembrar que também não há cura para a alopecia areata.
Sintomas da alopecia areata
A alopecia areata se manifesta, normalmente, com uma ou duas áreas de perda de cabelo, sendo mais usual no couro cabeludo. É possível visualizar essa queda capilar na barba, sobrancelhas, braços e pernas, como mencionado anteriormente.
Outros tipos de alopecia
Para que você tenha uma noção de outras alopecias existentes, confira as informações abaixo.
Alopecia na barba
É uma forma específica de alopecia que costuma afetar a barba, mas não pode ser considerada tão extrema quanto as outras. Em sua maioria, está associada a estresse físico e psicológico.
Normalmente, a recuperação da da alopecia na barba é possível quando se consegue gerenciar o nível do estresse, reservando um tempo para relaxar.
Alopecia cicatricial
Ela é provocada pela malformação ou dano dos folículos pilosos. Além disso, existem diferentes tipos de alopecia cicatricial:
- Alopecia cicatricial primária – ocorre devido a alterações no desenvolvimento do folículo piloso, ou por alterações hereditárias;
- Alopecia cicatricial primária adquirida – dermatoses de origem autoimune ou de causa desconhecida;
- Alopecia cicatricial secundária – aparece quando o folículo piloso se destrói no decorrer de uma infecção, processo tumoral ou em processos físicos, como a radioterapia ou queimaduras.
Alopecia difusa
É uma queda capilar progressiva e generalizada, onde o cabelo fica fraco, sem vida e com a sensação de escassez.
Ele pode ser causado por fatores endócrinos, pelo uso de medicamentos e pela alimentação.
Alopecia por tração
É gerado por penteados que puxam o cabelo para trás, removendo as raízes dos fios no couro cabeludo.
Pode haver queda permanente caso haja uma tensão excessiva. Por isso, é importante reduzir essa tensão no couro cabeludo.
Eflúvio telógeno
É provocado por estresse, trauma psicológico, entre outros fatores, como pós-gestação, e resulta em uma queda excessiva de cabelo. No entanto, é uma condição temporária. Adotar uma dieta saudável, contribui para que o cabelo volte a crescer.
Alopecia total
É uma forma avançada da alopecia areata, causando queda de cabelo no couro cabeludo e no rosto.
Eflúvio anágeno
É provocado pelo tratamento usado em pacientes com câncer e causa a perda de cabelo irregular, assim como, a sua queda total.
Alopecia Frontal Fibrosante
Neste caso, ocorre queda capilar e cicatrizes no couro cabeludo próximo a testa.
Formas de tratamento das alopecias
Há diversos tratamentos para cada tipo de alopecia, mas em sua maioria as terapias incluem:
- Aplicação anti-inflamatórios e antifúngicos no couro cabeludo;
- Suspensão de remédios que causem queda de cabelo – quando possível;
- Uso de medicamentos para controlar reações autoimunes ou restabelecer o equilíbrio hormonal;
- Procedimentos estéticos que estimulem o crescimento dos fios;
- Transplante capilar.
Quando a queda capilar é hereditária, apenas o implante de cabelos pode representar uma solução estética para a calvície.
No caso da alopecia androgenética, o objetivo do tratamento é recuperar uma parte da perda e pausar o processo. Um dos aliados para estimular o crescimento dos fios é usar bloqueadores hormonais.
Já para a alopecia areata, o tratamento nem sempre é necessário, pois por ser uma condição benigna, ela tende a regredir espontaneamente. No entanto, é comum que seja receitado medicamentos de uso oral, tópico ou infiltração local de corticosteroides. Além disso, a aplicação de luz (ultravioleta ou ledterapia) na região afetada pode ser uma solução.
Vale ressaltar que o tratamento para qualquer forma de alopecia deve ser recomendado por um dermatologista e deve ser evitado o uso de receitas caseiras.
É possível prevenir a queda capilar?
Não há nenhuma maneira concreta de prevenir a alopecia, pois nem todas as suas causas são desconhecidas. Mas há algumas dicas que colaboram para a boa saúde capilar, como:
- Entenda mais sobre a doença, sua evolução e, assim, formas de reduzir a ansiedade;
- Compreenda, ao lado do seu médico, as maneiras de minimizar o impacto do estresse;
- Alimente-se bem, com refeições ricas em nutrientes, para manter o bom funcionamento de todo o corpo.
Quando consultar o dermatologista?
É importante procurar a ajuda de um dermatologista, que seja tricologista, quando reparar os primeiros sinais de queda capilar.
Esse profissional tem a capacidade de fazer a avaliação correta. Além disso, iniciar o tratamento precocemente contribui para reduzir os impactos da alopecia.Você pode contar com os nossos especialistas que estão prontos para te atender da melhor forma possível. Para agendar a sua consulta, clique aqui.