LAY_ClinicaDoBemPKG-03

Alopecia androgenética ou areata: entenda as diferenças

p1fejf7vafhlu1a7pq10189j1kj3
Facebook
Twitter
WhatsApp

A alopecia é a ausência, queda dos cabelos ou pêlos, podendo acontecer de forma transitória ou definitiva e local, regional ou total.

É possível que ela surja em qualquer idade, afetando primeiramente o couro cabeludo, além de, algumas vezes, interromper o crescimento dos fios em barbas, sobrancelhas, cílios e outras partes do corpo.

Existem muitos tipos de alopecias, mas neste artigo vamos falar, principalmente, da alopecia androgenética e da alopecia areata. Aqui, você irá entender as suas diferenças, sintomas e formas de tratamento. Aproveite a leitura!

O que é alopecia androgenética?

alopecia androgenética é uma forma de queda capilar geneticamente determinada. É comum que homens e mulheres sejam afetados por esse problema.

A doença pode se desenvolver desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e deixa os fios mais finos.

Nos homens, a alopecia androgenética resulta em linhas do cabelo e afinamento na coroa. Já nas mulheres, a tendência é apenas o afinamento dos fios, pois é muito raro que elas venham ficar completamente carecas.

Até o momento, não há cura para este tipo de alopecia e sua progressão é lenta, podendo durar décadas.

Sintomas da alopecia androgenética

O sintoma mais visível é o afinamento dos fios, pois os cabelos ficam cada vez mais ralos e o couro cabeludo mais “aberto”.

Em pacientes mulheres, a região central é a mais acometida e o problema também pode haver relação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo.

Em pacientes homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal, conhecida como entradas.

O que é alopecia areata?

alopecia areata é caracterizada pela perda de pelos em regiões ovais do couro cabeludo, ou em outras partes do corpo, como cílios, sobrancelhas e barba. É autoimune e faz com que o próprio sistema ataque os seus folículos capilares, gerando a queda.

Entre as suas possíveis causas, encontramos:

  • Fatores genéticos;
  • Fatores Imunológicos;
  • Fatores Ambientais.

Há casos que esse tipo de alopecia pode estar associado a doenças como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e outras condições alérgicas.

Vale lembrar que também não há cura para a alopecia areata.

Sintomas da alopecia areata

A alopecia areata se manifesta, normalmente, com uma ou duas áreas de perda de cabelo, sendo mais usual no couro cabeludo. É possível visualizar essa queda capilar na barba, sobrancelhas, braços e pernas, como mencionado anteriormente.

Outros tipos de alopecia

Para que você tenha uma noção de outras alopecias existentes, confira as informações abaixo.

Alopecia na barba

É uma forma específica de alopecia que costuma afetar a barba, mas não pode ser considerada tão extrema quanto as outras. Em sua maioria, está associada a estresse físico e psicológico.

Normalmente, a recuperação da da alopecia na barba é possível quando se consegue gerenciar o nível do estresse, reservando um tempo para relaxar.

Alopecia cicatricial

Ela é provocada pela malformação ou dano dos folículos pilosos. Além disso, existem diferentes tipos de alopecia cicatricial:

  • Alopecia cicatricial primária – ocorre devido a alterações no desenvolvimento do folículo piloso, ou por alterações hereditárias;
  • Alopecia cicatricial primária adquirida – dermatoses de origem autoimune ou de causa desconhecida;
  • Alopecia cicatricial secundária – aparece quando o folículo piloso se destrói no decorrer de uma infecção, processo tumoral ou em processos físicos, como a radioterapia ou queimaduras.

Alopecia difusa

É uma queda capilar progressiva e generalizada, onde o cabelo fica fraco, sem vida e com a sensação de escassez.

Ele pode ser causado por fatores endócrinos, pelo uso de medicamentos e pela alimentação.

Alopecia por tração

É gerado por penteados que puxam o cabelo para trás, removendo as raízes dos fios no couro cabeludo.

Pode haver queda permanente caso haja uma tensão excessiva. Por isso, é importante reduzir essa tensão no couro cabeludo.

Eflúvio telógeno

É provocado por estresse, trauma psicológico, entre outros fatores, como pós-gestação, e resulta em uma queda excessiva de cabelo. No entanto, é uma condição temporária. Adotar uma dieta saudável, contribui para que o cabelo volte a crescer.

Alopecia total

É uma forma avançada da alopecia areata, causando queda de cabelo no couro cabeludo e no rosto.

Eflúvio anágeno

É provocado pelo tratamento usado em pacientes com câncer e causa a perda de cabelo irregular, assim como, a sua queda total.

Alopecia Frontal Fibrosante

Neste caso, ocorre queda capilar e cicatrizes no couro cabeludo próximo a testa.

Formas de tratamento das alopecias

Há diversos tratamentos para cada tipo de alopecia, mas em sua maioria as terapias incluem:

  • Aplicação anti-inflamatórios e antifúngicos no couro cabeludo;
  • Suspensão de remédios que causem queda de cabelo – quando possível;
  • Uso de medicamentos para controlar reações autoimunes ou restabelecer o equilíbrio hormonal;
  • Procedimentos estéticos que estimulem o crescimento dos fios;
  • Transplante capilar.

Quando a queda capilar é hereditária, apenas o implante de cabelos pode representar uma solução estética para a calvície.

No caso da alopecia androgenética, o objetivo do tratamento é recuperar uma parte da perda e pausar o processo. Um dos aliados para estimular o crescimento dos fios é usar bloqueadores hormonais.

Já para a alopecia areata, o tratamento nem sempre é necessário, pois por ser uma condição benigna, ela tende a regredir espontaneamente. No entanto, é comum que seja receitado medicamentos de uso oral, tópico ou infiltração local de corticosteroides. Além disso, a aplicação de luz (ultravioleta ou ledterapia) na região afetada pode ser uma solução.

Vale ressaltar que o tratamento para qualquer forma de alopecia deve ser recomendado por um dermatologista e deve ser evitado o uso de receitas caseiras.

É possível prevenir a queda capilar?

Não há nenhuma maneira concreta de prevenir a alopecia, pois nem todas as suas causas são desconhecidas. Mas há algumas dicas que colaboram para a boa saúde capilar, como:

  • Entenda mais sobre a doença, sua evolução e, assim, formas de reduzir a ansiedade;
  • Compreenda, ao lado do seu médico, as maneiras de minimizar o impacto do estresse;
  • Alimente-se bem, com refeições ricas em nutrientes, para manter o bom funcionamento de todo o corpo.

Quando consultar o dermatologista?

É importante procurar a ajuda de um dermatologista, que seja tricologista, quando reparar os primeiros sinais de queda capilar.

Esse profissional tem a capacidade de fazer a avaliação correta. Além disso, iniciar o tratamento precocemente contribui para reduzir os impactos da alopecia.Você pode contar com os nossos especialistas que estão prontos para te atender da melhor forma possível. Para agendar a sua consulta, clique aqui.