A densitometria óssea é um exame de diagnóstico por imagem, indolor e seguro, que consegue descobrir precocemente sinais de perda de espessura óssea e mineral. Ele usa uma quantidade pequena de radiação ionizante para produzir as imagens do corpo com tanta precisão.
Por isso, ele é considerado um exame essencial para a identificação da osteoporose e da osteopenia.
Neste artigo, vamos explicar o que é a densitometria óssea, para que serve esse exame e como ele é importante para o diagnóstico precoce de algumas doenças. Continue a leitura e entenda mais!
O que é o exame de densitometria óssea?
Esse exame é realizado com a finalidade de medir a massa óssea na coluna lombar, fêmur e outras partes do corpo, conseguindo, assim, chegar a um diagnóstico conclusivo da osteoporose ou da osteopenia.
A densitometria óssea possibilita uma detecção precoce, uma prevenção e combate à osteoporose, reduzindo o risco de fraturas graves.
Por isso, sua principal função é avaliar o grau de mineralização dos ossos, principalmente em um estágio inicial, quando ainda não é possível visualizar essa condição por meio do raio X.
O exame é feito em um aparelho de dupla emissão de raio X e possui uma baixa exposição à radiação.
Nos casos em que não é possível avaliar partes do corpo como coluna, lombar ou fêmur, o antebraço se torna uma opção para produzir as imagens e conseguir se chegar a um diagnóstico.
Algumas vezes, o exame de densitometria óssea pode ser feito de corpo total. Dessa forma, será investigado também a massa magra e gorda, a condição nutricional e a musculatura apendicular do paciente.
Os médicos consideram essa uma das melhores ferramentas de combater doenças que afetam a densidade óssea, justamente porque esse exame ajudar a diagnosticar antes de uma fratura acontecer.
Qual médico costuma pedir esse exame?
A densitometria óssea é um exame solicitado por uma variedade de especialidades médicas, como:
- Clínico geral;
- Geriatra;
- Ginecologista;
- Ortopedista;
- Reumatologista.
O laudo desse exame de imagem costuma ser feito por um radiologista ou por qualquer médico que tenha se especializado em densitometria óssea.
Além disso, o diagnóstico é realizado em consultas de rotina de pacientes que estão envelhecendo ou quando há alguma fratura.
Para isso, o médico irá analisar o histórico de saúde e familiar do paciente para poder solicitar os exames necessários, como a densitometria óssea.
Como a densitometria é feita?
A densitometria é feita por meio de um aparelho chamado densitômetro que irá passar sobre a área a ser analisada emitindo radiação para captar as imagens. Para isso, o paciente terá que usar uma roupa fornecida pela clínica e deitar na maca do dispositivo.
O procedimento é rápido, indolor, não invasivo e bem tolerado por quem tem problemas de claustrofobia, já que o aparelho fica afastado do corpo. A máquina possui um baixo nível de radiação ionizante, sendo assim, bem tolerado pelos pacientes.
Resultado da densitometria pode ser rápido
Além disso, o resultado da densitometria óssea costuma ficar pronto em instantes, apresentando dados para uma análise específica da perda de cálcio nos ossos.
É comum que ao realizar o exame, o colo do fêmur e as vértebras lombares sejam as regiões mais observadas, pois elas são suficientes para se chegar a um bom diagnóstico.
No caso, o colo do fêmur é onde ocorrem as fraturas mais graves e as vértebras lombares é onde a perda óssea é mais intensa e mais rápida.
Preparo para a densitometria
Vale ressaltar que, no dia de fazer a densitometria óssea, o paciente não deve usar colares, brincos, joias, pulseiras, acessórios e sutiãs com aros metálicos.
Para o preparo desse exame, não é preciso fazer jejum, mas deve-se evitar ingerir as seguintes substâncias:
- Contraste utilizado em exames de imagem;
- Comprimidos de cálcio nas 24 horas antes do exame;
- Pílulas de vitaminas ou suplementos minerais na manhã do exame.
Quais são as indicações do exame?
A densitometria óssea é recomendada como um meio de diagnosticar uma perda ou mudança estrutural na densidade mineral óssea. Esse exame pode ser indicado em diversas situações, como também quando há suspeita, por parte do médico especialista, de alguma doença.
A idade, estilo de vida, peso, histórico de fraturas e familiar são condições que podem determinar a necessidade de se fazer o exame para checar uma possível alteração na massa óssea.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a densitometria óssea é indicada, principalmente, para os seguintes casos:
- Mulheres de 65 anos ou mais e homens de 70 anos ou mais;
- Mulheres que fazem reposição hormonal há muito tempo;
- Mulheres com falta estrogênica antes dos 45 anos;
- Mulheres que tiveram menopausa precoce;
- Mulheres com mais de 50 anos e com fatores de risco para fratura ou com fatores relacionados ao estilo de vida;
- Se tem histórico familiar de osteoporose ou fratura;
- Fratura em pessoas maiores de 50 anos;
- Pessoas com comorbidades, como: artrite reumatoide, lúpus e espondilite anquilosante;
- Pacientes que fazem uso constante de medicamentos ligados à perda de massa óssea, como é o caso dos corticoides;
- Quando há evidência de osteoporose em uma radiografia simples.
Existe contraindicação?
Mesmo sendo um exame indolor e não invasivo, a densitometria óssea possui algumas contraindicações, como para grávidas ou pessoas que estejam acima dos 120 quilos.
Além disso, não é indicado realizar o exame caso o paciente tenha feito uso de contraste nos últimos 14 dias antecedentes.
Quais doenças a densitometria óssea ajuda a diagnosticar?
A densitometria óssea consegue diagnosticar algumas doenças que impactam na perda de massa óssea, como:
- Osteoporose: densidade óssea e mineral está abaixo de 2,5;
- Osteopenia: quando a taxa está entre 1,0 e 2,4.
Para isso, o exame avalia a coluna lombar, o fêmur e o antebraço, além de investigar o corpo total, quando preciso, para identificar o nível de gordura e tecido magro.
A osteoporose, uma das doenças diagnosticadas pela densitometria óssea, se caracteriza pela baixa massa óssea e sua deterioração, o que acaba provocando fraturas devido à fragilidade dos ossos. Essa patologia é sistêmica e afeta principalmente os idosos.
Além disso, a osteoporose pode estar relacionada a outras comorbidades, como doenças hematológicas, endócrinas, do tecido conjuntivo e entre outros.
Já a osteopenia é uma perda da densidade mineral e óssea em um nível inicial, antes de se agravar para uma osteoporose.
Frequência de realização da densitometria óssea
A frequência para se fazer a densitometria óssea pode variar de acordo com o quadro de saúde e necessidade de cada paciente. No entanto, ela normalmente é realizada a cada um ou dois anos.
Por isso que os médicos afirmam que essa periodicidade acaba sendo personalizada para cada paciente. Por exemplo, uma pessoa que tenha uma perda óssea mais acelerada, ela irá fazer o exame entre seis meses a um ano.
Para pessoas que apresentem uma perda de densidade relacionada ao envelhecimento, o intervalo acaba sendo maior.
Cuidados com a saúde dos ossos
Os cuidados para manter a saúde dos ossos em dia devem ser iniciados ainda na infância com uma alimentação que seja rica em cálcio, vitaminas e minerais.
Outro aliado de muitos problemas com o nosso corpo é o exercício físico, pois ele contribui para o fortalecimento dos ossos e dos músculos, para a formação de massa óssea e ganho de massa muscular.
Todos esses benefícios ajudam a combater a osteoporose e prevenir o organismo contra fraturas e lesões.
As atividades de sustentação de peso são as mais indicadas, pois elas trabalham a força do corpo contra a gravidade. Entre algumas delas podemos citar:
- Caminhada;
- Corrida;
- Tênis;
- Dança;
- Musculação.
Vale ressaltar também que a ingestão de cálcio e de vitamina D é essencial para se ter uma boa qualidade de vida. Por isso, não deixe de ter uma dieta balanceada, repleta de minerais e de tomar sol regularmente.
Acompanhamento médico de rotina
E não podemos esquecer que o acompanhamento de rotina com um médico e a realização de exames, como a densitometria óssea, é a melhor solução para prolongar o seu bem-estar e se prevenir de muitas doenças.
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