Exames de imagem fazem parte do cuidado com a saúde, e o ultrassom é um dos mais conhecidos entre eles. Com esse teste, é possível observar nossos órgãos e tecidos em tempo real, permitindo diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes.
A ultrassonografia é um teste prático, simples e, na maioria das vezes, sem restrições, além de não ter efeitos colaterais significativos. Ele também é bastante utilizado no acompanhamento de várias patologias. Existem alguns tipos diferentes, que trarão resultados de acordo com sua especificidade.
Esse tipo de teste pode ser utilizado por diversas especialidades médicas, como urologia, ortopedia, endocrinologia, clínica médica e ginecologia.
Visando esclarecer tudo sobre o exame, também conhecido como ecografia, escrevemos esse texto explicando mais detalhes sobre seu funcionamento, se existem riscos, entre outros pontos importantes.
É só continuar a leitura para se informar!
O que é o exame de ultrassom?
Conforme já foi mencionado, a ultrassonografia é um teste que gera imagens em tempo real em uma tela, possibilitando que o especialista faça uma investigação mais minuciosa da arquitetura de órgãos e tecidos, de uma maneira que não seja invasiva.
Isso é possível porque há a emissão de ondas de som de alta frequência, imperceptíveis pelo ouvido humano, que então são interpretadas por um computador. As imagens formadas possibilitam cortes anatômicos, daí a sua importância para diagnósticos precoces de doenças.
Como é feito o ultrassom?
Para a realização do exame, o médico encarregado utiliza o transdutor, um aparelho que é encostado na pele da pessoa sendo examinada – a partir daí, as imagens se formam. Geralmente, utiliza-se um gel para facilitar o deslizamento desse instrumento no corpo.
O paciente fica deitado em uma maca durante a realização da investigação, enquanto o especialista guia o transdutor pela região a ser analisada. Quando o processo termina (normalmente é realizado em clínicas de ultrassom ou no hospital), geralmente a pessoa pode ir para casa logo depois.
Há algumas recomendações que podem vir no momento que antecede o ultrassom, principalmente no que diz respeito à formação e acúmulos de gases no corpo – pois eles acabam atrapalhando a visualização das imagens. Portanto, evitar alimentos que incham ou o uso de medicação antigases é uma boa solução. Mas peça orientação para o seu médico sobre o preparo para o exame.
Para que serve a ultrassonografia?
Preparamos, a seguir, uma lista com as principais indicações para a realização do exame. Acompanhe!
- Investigação de dores nas costas, na região abdominal e flancos (partes laterais do tórax);
- Visualização de estruturas musculares, de articulações e tendões para tratamento de lesões ortopédicas;
- Diagnóstico de gravidez e acompanhamento do desenvolvimento do bebê – por isso, é um grande aliado no pré-natal;
- Identificação de possíveis problemas no sistema reprodutor feminino: útero, trompas, colo uterino e ovários;
- Análise de suspeita de infecções, como a apendicite;
- Pesquisa para diagnóstico de doenças que afetam a tireoide, vasos sanguíneos (como a trombose), assim como cálculos da vesícula.
Como se pode perceber, o US é um excelente exame para a detecção precoce de patologias, atuando também como um preventivo e acompanhamento de pacientes que têm ou tiveram câncer de mama, por exemplo.
Por ser um teste não invasivo, em geral, não há contraindicações. As ondas sonoras não causam efeitos colaterais e são mais seguras até mesmo que o raio X, que é um exame que emite radiações.
Quais são os principais tipos de ultrassom?
Vejamos, agora, quais são as variedades de ultrassonografia mais comuns, bem como as especificidades de cada um.
Abdominal
É um dos ultrassons mais realizados pelos médicos. Quando é feito no abdome superior, investiga e identifica doenças na vesícula biliar, baço, pâncreas e fígado. Já o exame de abdome total também avalia as adrenais e os rins, os grandes vasos, bexiga e cavidades abdominais, que podem acumular líquido.
Morfológico
O ultrassom morfológico é o maior aliado da gestante, uma vez que avalia o crescimento do bebê durante o período gestacional, sendo possível rastrear patologias ou anomalias nos cromossomos, como a Síndrome de Down.
Normalmente, o teste é realizado no primeiro e no segundo trimestres de gravidez. Alguns problemas podem ser detectados de maneira precoce e até cirurgias são realizadas ainda na gestação para corrigir problemas graves, como é o caso da mielomeningocele – ou seja, quando a medula espinhal é exposta ao líquido amniótico.
Translucência nucal
É uma investigação mais específica, que acontece durante o ultrassom e tem como objetivo calcular o risco do feto ter alguma malformação ou síndrome. Nesses casos, o bebê tende a acumular líquido na região da nuca – e uma medida acima de 2,5 mm pode indicar algum problema de desenvolvimento.
Obstétrico
É com o ultrassom obstétrico que se identifica a gravidez, avalia-se os batimentos cardíacos, o movimento dos pulmões e a vitalidade do bebê, bem como estuda a placenta e também permite descobrir o sexo e acompanhar o desenvolvimento fetal.
Mamário
O ultrassom de mama é indicado principalmente em mulheres mais jovens, com menos de 40 anos, para examinar o tecido e a glândula mamária e possíveis nódulos ou cistos. Em pacientes mais jovens, a mama costuma ser mais densa, e isso dificulta a detecção de problemas.
Serve como um teste complementar à mamografia nas mulheres com mais de 40 anos. A indicação do exame também vale para pacientes com prótese mamária ou grávidas que querem evitar a radiação da mamografia.
Transvaginal
Nessa avaliação, o transdutor é inserido dentro do canal vaginal da paciente e, por isso, só é indicado para aquelas que já tenham iniciado sua vida sexual. Aqui são examinados os ovários, o útero, o endométrio (tecido que reveste o útero – quando há infecção, há a endometriose) e a pelve como um todo.
Rins e vias urinárias
Serve para avaliar os rins, ureteres, a uretra, bexiga e próstata e auxilia no diagnóstico de eventuais alterações e/ou lesões que ocorrem nessa região do corpo, como as pedras renais e infecções urinárias.
Além disso, investiga casos de insuficiência renal e órgãos reduzidos, que ocorrem por causa da hipertensão arterial secundária.
Qual é a frequência ideal para realizar o ultrassom?
Pela leitura do texto, dá para perceber que pela variedade da ultrassonografia, a frequência dos exames vai variar de um caso para outro, não é mesmo? Podemos dizer que não há uma restrição de frequência e o teste será realizado de acordo com a necessidade de sua condição de saúde.
Para as mulheres grávidas, por exemplo, indica-se que o ultrassom seja realizado pelo menos quatro vezes durante os nove meses de gestação. O tipo de teste e sua quantidade vai variar de acordo com os resultados encontrados.
Médicos orientam quando fazer ultrassom
Nos casos de patologias que requerem acompanhamento, como o diagnóstico de câncer de mama, a periodicidade também vai variar. Por isso, é essencial seguir as orientações médicas, inclusive no que diz respeito aos exames preventivos. Se há casos de problemas de saúde na família, é possível que o acompanhamento seja realizado de maneira mais regular.
De toda forma, sentimos que é necessário apontar que o cuidado com a saúde vai muito além de ir ao médico e realizar exames de rotina. Manter hábitos saudáveis é essencial para o equilíbrio de seu corpo, como uma boa rotina de exercícios físicos e uma alimentação balanceada.
O ultrassom é, sim, um grande aliado de sua saúde – mas você precisa fazer sua parte para se cuidar e, inclusive, prevenir doenças. Saiba que pode contar com a ajuda de nossos profissionais qualificados, com consultas e testes a preços acessíveis.
